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Estatística sobre roubo de carros em Porto Alegre provoca divergência

Para SSP e Detran, número de casos apresenta redução na capital gaúcha.
Sindicato das seguradoras diz que, ao contrário, roubos e furtos cresceram.
Do G1 RS

O número de roubos e furtos de veículos em Porto Alegre provoca divergência entre autoridades e empresas seguradoras. Enquanto que para uns esse tipo de crime apresentou redução nos últimos anos, para outros as estatístas indicam o contrário, como mostra a reportagem do RBS Notícias (veja o vídeo).
De acordo com os dados da Secretaria de Segurança Pública e do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RS), os roubos e furtos de veículos em Porto Alegre diminuíram 48% nos últimos sete anos relação à frota da cidade. Mesmo assim, entre as 10 cidades brasileiras com maior frota de veículos, a capital gaúcha é a segunda com mais carros levados por criminosos.
Já as estatísticas do Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul (Sindiseg-RS) revelam uma realidade diferente. De acordo com a entidade, no mês de abril o furto e roubo de veículos cresceu 40% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados mostram que pelo menos 250 veículos segurados foram levados durante o mês de abril.
Em boa parte dos casos, os motoristas foram ameaçados com armas, diz a entidade. “Atrás do roubo, e isso representa 80% das ocorrências, existe um meliante muitas vezes drogado, que poderá apertar ou não o gatilho. Isso nos preocupa”, afirma Julio Cesar Rosa, presidente do Sindiseg-RS.
A polícia reconhece o problema, mas afirma que o número de roubos e furtos na capital não cresceu quando se trata de toda a frota, inclusive a não segurada. “Desde o ano passado, nós já realizamos mais de 250 prisões. Em comparação com o ano passado, estamos com um índice estável, para menos”, afirma o delegado Juliano Ferreira.
O funcionário público Renato Englert é uma das vítimas nas estatísticas. Ele teve o seu carro roubado em plena luz do dia e até hoje o veículo não foi recuperado. Ele relata que ainda não superou o trauma. “Fiquei muito mais temeroso ao estacionar o carro na rua, então procuro deixar só em estacionamento ou sair de táxi, se é um evento durante a noite. Aumentou a insegurança de circular”, define.