Não deixe levar o que você suou para conquistar!

Previdência Privada

A palavra previdência, por si só, já diz muito. Em seus sinônimos, precaução, prudência, sensatez, previsão, somos levados a compreender que se trata de uma forma de pensar e de agir que tem o poder de mudar a trajetória da nossa vida. Agir com previdência significa planejar-se, pensar nos passos a serem dados e evoluir na vida com solidez e segurança.

A cultura atual nos educa para viver só o presente. Pensar e planejar o futuro é desperdício de tempo e de dinheiro. Poucas são as pessoas que têm consciência de que um dia vão envelhecer, que podem ficar doentes ou que algum infortúnio poderá exigir que disponham de um valor alto e imediato de dinheiro.

A previdência privada nos ensina que devemos construir uma reserva que nos deixe cada vez mais fortes e estáveis financeiramente ao longo de nossas vidas.

Responda você mesmo:
Quem tem 60 anos deve ter reserva financeira igual a de uma pessoa de 20 anos?
Cada vida é uma história, mas via de regra, a resposta é não.

Quanto mais velhos ficamos, menos tempo temos para reconstruir nossa vida financeira e maiores são os riscos que corremos, em virtude do avanço da idade e do crescimento de nossa estrutura familiar e do nosso patrimônio.

Responda outra pergunta, então:
É fácil juntar R$ 50.000,00?
É mais fácil do que se pensa quando usamos o tempo a nosso favor para fracionar a tarefa.

Um jovem de 20 anos que acumular R$ 100,00 por mês em uma previdência privada, a uma rentabilidade de 9%* ao ano terá, com 30 anos, uma reserva de mais de R$ 19.000,00. Com 40 anos, estará chegando aos R$ 64.500,00 e, ao se aposentar, com 65 anos, contará com o respaldo em valores de hoje de mais de R$ 600.000,00.

Fazer uma boa festa de 15 anos para sua filha é barato?
Sim, é! Quando ela nascer, faça uma previdência infantil de R$ 100,00 mensais e você terá R$ 36.900,00* quando ela completar quinze anos.

Ajudar seus filhos no início da faculdade é muito custoso?
Não, se, quando eles completarem cinco anos, você fizer uma previdência com essa finalidade, no valor de R$120,00 por mês. Você terá mais de R$ 44.000,00* para dar essa força a eles quando estiverem chegando à universidade!

* Considerando uma rentabilidade de 9% ao ano, o que a previdência muitas vezes já superou.
Outra grande vantagem é que os planos de previdência não entram em inventários, não pagam Imposto Sobre Transmissão Causa Mortis e sobre Doação de Quaisquer Bens e Direitos (ITCMD) e, por isso, podem ser direcionados ao beneficiário que você escolher.

Aprenda a pensar com previdência e realize a maior mudança na história da sua vida!

SITUAÇÃO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

Os sistemas de previdência social pelo mundo todo têm a finalidade suprir as necessidades básicas de sobrevivência e de saúde das pessoas.

Em vários lugares do mundo, esses sistemas estão enfrentando dificuldades operacionais pelo aumento da expectativa de vida da população.

A conta é simples: quanto mais uma pessoa vive, mais tempo fica aposentada e mais dinheiro é necessário para pagar-lhe o benefício, o que, por conseqüência, deixa mais cara a contribuição de quem está na ativa. Quando essa contribuição chega ao limite, faz-se necessário aumentar o tempo que o trabalhador leva para se aposentar, pois quanto mais gente contribuir, mais dinheiro o sistema terá para pagar os benefícios de quem já se aposentou. Por isso, o fator previdenciário e a dificuldade em se acabar com ele, por exemplo.

No Brasil, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), funciona pelo sistema de repartição simples (descrito acima), no qual quem está contribuindo custeia os benefícios dos aposentados e pensionistas, ficando inviável o pagamento de melhores benefícios, já que a quantidade de inativos aumenta cada vez mais, em virtude da maior longevidade dos brasileiros.

A notícia boa é que estamos vivendo mais, mas a má é que ficaremos com menos dinheiro no bolso depois de termos trabalhado uma vida inteira para usufruir do nosso merecido descanso.

Quem tem mais prejuízo com o sistema, os que ganham pouco ou os mais bem remunerados?

Na verdade todos. Quem passou a vida toda só com o básico, por ganhar pouco, vai continuar sem possibilidade de aproveitar as coisas boas da vida ou mesmo de ter um acompanhamento de saúde digno e diferenciado por não ter recursos. Já quem ganhou bem a vida toda vai experimentar uma queda abrupta de renda, o que afetará imediatamente o seu padrão de vida e fará com que muitos adiem a aposentadoria e continuem no mercado de trabalho, para suprir as suas necessidades financeiras.

Em uma realidade tão ampla como a do sistema de previdência de um país inteiro é muito difícil mudar essa situação, pois exigiria que as pessoas contribuíssem cada vez mais e por mais tempo, para garantir a qualidade de vida dos aposentados ou que estes vivessem menos, para abreviar o tempo que recebem o benefício, o que ninguém quer, é óbvio.

A única forma de mudar essa realidade é fazer um plano de previdência privada individual, já que o recurso resultante das suas contribuições será capitalizado e aplicado em você, onde e como achar melhor!

TIPOS DE PLANOS DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre)

Para quem declara o imposto de renda pelo formulário completo é a melhor opção, já que as contribuições são dedutíveis até o limite de 12% da renda tributável anual, e os rendimentos não são tributados durante a fase de acumulação. Exemplo: quem ganhou R$ 90.000,00 em rendimentos tributáveis durante o ano poderá abater até o valor de R$ 10.800,00 (12%) por depósitos em previdência privada desse valor. Isso quer dizer que o imposto de renda devido será calculado sobre R$ 79.200,00. O imposto de renda será pago apenas no resgate sobre o montante total, o que é um benefício relevante, pois os valores serão capitalizados ao longo do tempo, construindo uma reserva maior.
O PGBL é indicado para profissionais liberais, para quem quer aplicar além dos 12% da renda bruta, ou ainda, para quem quer deixar o dinheiro como herança.

VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre)

Para quem declara o IR de forma simplificada ou recebe dividendos e outros rendimentos não tributáveis, a melhor opção de previdência privada é o VGBL, que paga imposto de renda somente sobre os rendimentos no momento do resgate do plano, uma vez que as contribuições já estavam incluídas no cálculo do tributo ao longo dos anos.

Tabela de cobrança do imposto

Existem dois tipos de tributação do IR na previdência: a Progressiva ou a Regressiva.

A Tabela Progressiva  é recomendada a quem irá receber de aposentadoria um valor abaixo do limite de isenção do IR, ou seja, quando a renda total (INSS + Previdência Privada + outros rendimentos) projetada for menor que a primeira faixa de retenção de imposto de renda na fonte, cujo valor atual é de R$ 1.787,77 ao mês.

Já na Regressiva, o percentual de imposto cobrado diminui a cada dois anos, podendo passar de 35% a 10% em dez anos. É a mais indicada para quem vai ficar no plano de previdência por mais de 10 anos e também quando a renda mensal projetada for consideravelmente maior do que o limite de isenção do IR.

Taxas

Duas taxas são cobradas pelas gestoras de fundos de previdência privada: a taxa de Carregamento e a Taxa de Gestão Financeira.

A de Carregamento  é cobrada para pagar o custo da operação, recai sobre os valores aplicados, ou seja, é cobrada a cada depósito e varia de zero a 2%, de acordo com a Fenaprevi. As seguradoras e bancos cobram taxas menores quanto maiores forem os aportes.

a taxa de Gestão Financeira ou Administrativa incide sobre todo o capital aplicado. É cobrada anualmente, e o percentual varia de 1,5% a 2,5%, dependendo da seguradora e do montante investido.
Mesmo com essas taxas o rendimento da previdência tem tido desempenho melhor do que outras aplicações de baixo risco.

Riscos

Todo investimento futuro implica em riscos, mesmo que baixos. São eles:

– Baixa rentabilidade  – há planos de previdência que aplicam em renda fixa e são mais seguros. Outros, que investem seus recursos em ações, são mais arriscados. Por serem planos de longa duração, aconselhamos os mais tradicionais e de menor risco, lembrando sempre que a decisão final fica ao seu critério;

Possibilidade de falência das entidades de previdência.  A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), órgão governamental, fiscaliza e normatiza o mercado e as empresas de previdência privada complementar. Além disso, as entidades de previdência são liquidadas extrajudicialmente, ou seja, com acompanhamento pelo governo, que, de forma muito rápida, pode intervir para solucionar a situação de risco.
Se a pessoa não estiver contente com a administração, poderá mudar de plano a qualquer tempo. É o que garante a portabilidade.

No caso de imprevistos financeiros:

Nunca será interessante suspender as contribuições da previdência privada, pois pequenos valores que deixam de ser depositados hoje darão grande diferença no montante final no futuro. Mas, se, num momento de aperto, for preciso suspender os depósitos mensais, isso será possível e não gerará nenhum prejuízo ao capital depositado, que continua acumulando rendimentos. Quando for possível, é só retomar ao pagamento das mensalidades.
Uma dica é acompanhar a evolução da sua previdência para ter certeza de que ela vai alcançar a meta que você traçou.

Limites de idade e comparativos

Não existe idade-limite para a previdência privada, pois o ato de poupar gera melhora na infraestrutura da nossa vida em qualquer fase. Mas, quanto mais idade a pessoa tiver, mais terá de depositar para garantir uma soma significativa.

Exemplos:

Idade: Contribuição: Reserva Estimada: Renda Estimada:
20 100,00 908.734,29 3.546,48
30 200,00 685.178,69 1.920,68
50 300,00 372.947,88 801,83

 

Agora veja uma comparação com o INSS para uma pessoa de 20 anos que tenha salário de R$ 2000,00 e decida se vale a pena ou não ter previdência privada:

  Idade: Contribuição: Renda Estimada aos 65 anos:
INSS          : 20 R$ 180,00 R$  2.000,00
P. PRIVADA: 20 R$ 180,00 R$  6.383,66

 

O comparativo acima foi feito com base em um simulador de previdência considerando uma rentabilidade anual estimada em 10%. A principal razão da diferença é que o INSS é um sistema coletivo de previdência que se utiliza do regime de repartição, no qual quem trabalha hoje paga quem está aposentado, enquanto a previdência privada adota o regime de capitalização, pelo qual as contribuições vão para uma conta de investimentos que cresce ao longo do tempo e é de uso exclusivamente pessoal, ou seja, de quem paga o plano privado.

Projetando sua Renda futura

Definir o valor da mensalidade e começar o mais jovem possível são os pontos críticos para fazer um bom plano de previdência. É preciso planejar uma idade para aposentar, projetar a necessidade de renda mensal nessa fase da vida, estimar uma rentabilidade e então chegar ao valor da mensalidade para alcançar o objetivo.

Uma dica da Fenaprevi é que, em geral, um aposentado consegue manter o mesmo padrão de vida se receber 70% da renda atual, já tendo adquirido casa própria e criado os filhos. Mas há outras variáveis, como o sexo, pois no Brasil, as mulheres vivem mais do que os homens, então é provável que elas tenham de fazer uma contribuição maior para o fundo de previdência, pois precisarão dele por mais tempo. No entanto, o fator mais importante é o tempo de contribuição.

Formas de resgate

Existem várias formas de utilização do valor acumulado em uma reserva de previdência privada. O que vai determinar a melhor escolha será a situação de vida em que cada investidor vai estar naquele momento.

Colocamos abaixo apenas algumas formas como sugestão:

Pode-se resgatar o valor de forma parcelada, por meio dos resgates programados.

Em um capital de R$ 300.000,00, a um rendimento de 0,8% ao mês, você poderá sacar R$ 2.400,00 mensalmente sem diminuir o saldo de sua previdência. Mas ,se resgatar mais, começará reduzir o capital e poderá acabar com o dinheiro.Para evitar este problema, você poderá optar por fazer um novo contrato com a administradora do seu plano, que estabelecerá uma taxa de juros diferenciada, levando em conta a estimativa de vida do indivíduo (as chamadas tábuas atuariais), para que você tenha uma renda pré-estabelecida e assegurada.

Pode-se optar por uma renda temporária maior, com prazo de recebimento e valor pré-estabelecidos;

Renda vitalícia: será paga enquanto a pessoa estiver viva, mesmo que o valor poupado seja todo consumido, cessando assim que ela morrer;

Renda reversível ao cônjuge, que permite que o valor poupado seja destinado ao marido/mulher no caso de morte do segurado;

Renda reversível a cônjuge e filhos, em que o valor poupado é destinado também aos filhos, no caso de morte do segurado;

– Renda vitalícia com prazo garantido, que estabelece um limite de tempo para a renda ser repassada para o cônjuge ou filhos, em caso de morte do segurado.

Você ainda pode usar todo o montante para comprar um imóvel de aluguel, o que garantirá a preservação do seu capital e gerar um benefício de renda, que vai durar por gerações, ou ainda estudar um negócio que possa montar com o capital, caso queira continuar trabalhando por mais tempo.

Nosso empenho É para que esse trabalho seja valioso na sua vida!

 cotacao